Muito mais que uma atividade física, o yoga é uma filosofia de vida!

A imagem mostra uma mulher de costas realizando uma asana (postura) de yoga. A mesma se encontra sentada, com os joelhos cruzados na posição de lótus e com as mãos unidas acima da cabeça.

Bastante em voga na atualidade e bem famoso entre as celebridades, o yoga é popularmente associado a posturas complicadas e flexibilidade fora do comum. Porém, a raiz da prática de yoga é bem mais profunda do que a maioria das pessoas imaginam.

Originário da Índia, o yoga é um conjunto de práticas milenares que buscam a conjunção entre o corpo e a mente – a palavra é derivada da raíz “yuj”, que em sânscrito significa literalmente “união”. E realização das famosas posturas – ou asanas – é apenas um dos oito pilares dessa filosofia.

Os oitos pilares do Yoga clássico

O primeiro pilar, Yama, corresponde à disciplina. Fundamental em qualquer linha do yoga, o Yama corresponde a um conjunto de orientações que visam a formação do caráter, da ética e do bom convívio consigo mesmo e com a sociedade. As cinco orientações são:

  • Ahimsa ou Não-violência

  • Satya ou Verdade

  • Asteya ou Não-roubar

  • Brahmacharya ou Continência

  • Aparigraha ou Não cobiçar

O segundo pilar, Niyamas, corresponde à autodisciplina, abrangendo o conjunto de ações mentais saudáveis que o praticante de yoga deve ter. O niyama também é formado por 5 ações importantes, tais como:

  • Saucha ou Pureza

  • Samtosha ou Contentamento

  • Tapas ou Austeridade

  • Svadhyaya ou Estudo de si mesmo

  • Ishvara ou Rendição

O terceiro pilar, Asana, corresponde à transformação do corpo através da realização das posturas físicas. Essa prática ajuda a energia a circular livremente, além de permitir o atingimento de um grau de consciência elevado através da supressão da atividade intelectual.

O quarto pilar, Pranayama, corresponde ao processo de amplificação da energia vital através do controle da respiração, o que reflete no controle da mente. A realização do pranayama passa por 4 fases: Inspirar, manter os pulmões cheio de ar, expirar e manter os pulmões vazios.

O quinto pilar, Pratyahara, corresponde ao processo de libertação da mente de estímulos exteriores, mergulhando-a em meditação. Com muita prática e disciplina, é possível obter essa libertação através do controle dos sentidos, da energia vital, do corpo e da mente.

O sexto pilar, Dharana, corresponde ao processo de concentração, que leva à suspensão de flutuações mentais e auxilia no processo meditativo. A concentração através da entoação de mantras ou da fixação da atenção em apenas um ponto ajuda a filtrar distrações e ruídos externos.

O sétimo pilar, Dhyana, corresponde à real experiência de meditação, quando a concentração máxima é alcançada. É o penúltimo passo para a iluminação.

O oitavo e último pilar, Samadhi, corresponde ao estado de hiperconsciência, que leva ao acesso dos níveis mais profundos da consciência. É descrito como “a iluminação e libertação da alma”, ou ainda, “como a união entre três níveis de consciência: subconsciente, inconsciente e consciente”.

Quais os benefícios da prática de Yoga?

O yoga é uma prática bem democrática, podendo ser realizada por todos, desde crianças até idosos – inclusive gestantes. Porém, é importante sempre ter o aval de um médico antes da realização de qualquer atividade física.

Entre os principais benefícios da prática de yoga, estão:

  • Aumento da concentração

  • Redução do estresse e da ansiedade

  • Fortalecimento muscular

  • Estímulo à circulação e fortalecimento do sistema imunológico

  • Combate à depressão

  • Autoconhecimento e autoaceitação

  • Conquista e manutenção de uma boa saúde no geral

E você, já praticou yoga? Tem vontade de praticar? Conte para nós nos comentários abaixo!

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