Como será a demanda pelo seu setor após a crise do Coronavírus?
Quer saber mais sobre como será a recuperação dos setores após a crise incluindo o seu? Então acesse já o nosso post para saber tudo o que você precisa!
Apenas 5% dos negócios registraram um aumento intenso na procura por seus produtos ou serviços, e como já imaginávamos, negócios relacionados à produtos básicos como alimentos, produtos de higiene, medicamentos e serviços de streaming seguiram essa tendência de alta demanda nessa crise do coronavírus.
Por outro lado, bens duráveis como roupas, móveis e eletrodomésticos estão com uma baixa demanda neste período. A pandemia causou uma queda na demanda por produtos e serviços industriais para 79% das empresas, sendo que 53% delas relatam uma “queda intensa”, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Além disso, uma pesquisa feita pela Bain & Company diz que a recuperação dos setores está longe de ser uniforme e é possível afirmar que quanto maior a necessidade de aglomerações, mais difícil será a recuperação do setor.
Demandas que subiram na crise e devem se manter em alta no longo prazo
Serviços como ensino a distância, entretenimento online, ferramentas para trabalho remoto, nutrição e saúde, telemedicina, plano de saúde e seguro de vida são serviços que ganharam grande visibilidade por conta do nosso atual momento. Serviços de streaming como a Netflix ou Google (proprietário do Youtube) entraram em expansão e ferramentas de videoconferência como o Zoom, chegaram a subir 340% na sua média de usuários desde o início do isolamento.
Além disso os serviços EAD também aumentaram sua adesão, deixando uma lição de que as instituições de ensino precisam superar a tradição e o medo de inovar, para finalmente explorar novos formatos, até mesmo menos custosos, e aderir às novas tecnologias educacionais.
Observado isso, é fato de que o mundo vai voltar ainda mais preparado para o meio digital por meio de ferramentas online, e você deve ficar atento para usar isso ao seu favor.
Demandas que subiram na crise, mas devem se estabilizar no longo prazo
Na contramão de outros setores, no Brasil as farmácias tiveram um incremento de 15% nas demandas de produtos que ajudam a prevenir a epidemia como álcool em gel e máscaras, de acordo com pesquisa feita pelo Boston Consulting Group. Serviços como alimentação, internet e produtos de limpeza também aumentaram suas demandas na crise. Por conta do isolamento pessoas estão utilizando mais os aplicativos de delivery e empresas como Rappi, Ifood e Uber Eats registraram aumento significativo em suas demandas.
Demandas que tem forte queda na crise mas podem ter “pico” em seguida
Bens duráveis e não essenciais como eletrodomésticos, produtos de beleza, roupas, sapatos e serviços de beleza estão com uma demanda baixa no momento, como já dito, por conta do confinamento. A população que não está mais frequentando shoppings ou lojas deixaram de consumir esses tipos de produtos ou serviços. Contudo, pode ser que haja pico logo em seguida com a população querendo compensar o consumo represado pela crise.
Assim, é interessante para quem possui estes serviços fique de olho nas notícias, tendências e estratégias para voltarem com tudo após a quarentena.
Demanda que tem forte queda na crise com recuperação lenta
Se os serviços de streaming e cursos EAD aumentaram seus serviços, companhias que dependem das aglomerações ou reuniões presenciais diminuiu, que foi o caso de academias, cinema e teatro, eventos, hotéis, restaurantes, viagem e turismo. Provavelmente todos esses serviços demorarão para voltar a ter suas demandas normalizadas, uma vez que ainda é imprevisível saber quando a situação vai se estabilizar e as pessoas voltarem a consumir itens e serviços de entretenimento com preço elevado, como hotéis e viagens, ou com aspecto mais cultural e que não são essenciais, como cinema e teatro.
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